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Lançados em 2016, o iPhone 7 e iPhone 7 Plus ainda são celulares bastante buscados pelos consumidores. Devido ao alto preço dos modelos mais atuais da Apple, quem deseja ter um smartphone da marca, mas não quer gastar tanto, acaba optando pelas gerações mais antigas, que vão ficando mais baratas a cada lançamento.

Mas será que o iPhone 7 e o iPhone 7 Plus ainda valem a pena em pleno 2020? O Buscapé montou uma análise dos dois telefones, que são parecidos em vários aspectos. Vamos te mostrar os pontos positivos e negativos de cada modelo, além de exibir suas fichas técnicas e melhores preços.

Leia também: iPhone 'barato' em 2020: veja modelos antigos que ainda valem a pena

Design e Tela

O iPhone 7 Plus tem resolução Full HD

O iPhone 7 e iPhone 7 Plus são praticamente iguais em design, as diferenças são no tamanho de cada um e na câmera traseira (o modelo "Plus" tem duas lentes). Eles contam com aquele clássico visual dos modelos antigos da Apple, com a carcaça feita em metal, câmera(s) localizadas na parte superior, sem grandes molduras, e o logo da fabricante no meio.

Esses foram os primeiros celulares da Apple a receber a certificação IP67, que protege contra água, suor e poeira.

(Imagem: Divulgação/Apple)

Na época em que foram lançados, o melhor aproveitamento de tela, como vemos hoje até em celulares de entrada, ainda não era uma prioridade na indústria de smartphones. Por isso, o iPhone 7 e o 7 Plus ainda têm aquelas bordas grandes, principalmente na parte superior, onde fica a câmera frontal, e na parte inferior, onde há espaço para o botão “Home”, que também abriga o leitor de digitais.

É válido deixar claro que essa linha foi a primeira a perder a entrada de 3,5 mm (P2) para fones de ouvido, então para usar um fone tradicional com fios, é necessário um adaptador, que acompanha o celular na caixa.

(Imagem: Vasin Lee/Shutterstock)

A Apple também seguiu a mesma fórmula dos modelos anteriores na parte das telas. O iPhone 7 chegou com uma tela de retina IPS LCD,  com 4,7 polegadas e resolução HD, igual à sexta geração. Já o modelo "Plus" veio com uma tela de retina IPS LCD, com tamanho de 5,5 polegadas e resolução Full HD.

A empresa sempre foi elogiada pela qualidade de imagem que oferecia, com cores vívidas, bons contrastes e um grande nível de detalhes, e isso se manteve nos dois iPhones de sétima geração. Além disso, ele também possui nível brilho maior do que seus antecessores, por isso a visualização sob luz do sol, por exemplo, fica mais confortável.

Desempenho fotográfico equivalente aos celulares intermediários de hoje

Os dois celulares têm câmera principal de 12 MP, com abertura de lente f/1.8, estabilização óptica e foco automático por detecção de fase.

A diferença é que o modelo "Plus" tem uma câmera adicional, que também tem 12 MP, abertura f/2.8 e lente teleobjetiva, com zoom óptico de até duas vezes, para realizar o desfoque no Modo Retrato. A versão convencional não faz fotos com esse recurso.

(Imagem: charnsitr/Shutterstock)

Ambos conseguem fotos bem bacanas em ambientes com mais iluminação, com destaque para o belo trabalho que a Apple faz na parte de pós processamento. No entanto, eles ainda acabam pecando quando são usados em ambientes mais escuros, afinal o modo noturno da Apple só foi ficar realmente eficiente no iPhone 11.

A qualidade das fotos desses celulares se assemelha a de modelos da atualidade, mas eles ficam na desvantagem por terem menos funções e não serem tão versáteis, já que cada vez temos celulares com quatro câmeras sendo lançados. Tanto o iPhone 7 quanto o iPhone 7 Plus conseguem fazer gravações de vídeo em 4K a 30 fps, mas sem estabilização, seja óptica ou eletrônica.

A câmera frontal dos dois é igual, sendo de 7 MP e abertura f/2.2. Além disso, ela também tem suporte ao recurso de HDR, para deixar as cores mais agradáveis e evitar o estouro de luz, e detecção de face.

Desempenho

Bom desempenho para bem mais que o básico

O iPhone 7 e o 7 Plus contam com o mesmo processador, o A10 Fusion. Ele é um modelo de fabricação da própria Apple e conta com quatro núcleos, alcançando até 2,34 GHz. A diferença aqui está na quantidade de memória RAM que cada um dos celulares tem, sendo 2 GB para o iPhone 7 e 3 GB para o iPhone 7 Plus.

A Apple sempre se destacou em fazer uma boa otimização para que seus aparelhos tivessem um ótimo desempenho, mesmo com um hardware inferior à concorrência, e com esses celulares mais uma vez ela dá um "show". Mesmo eles sendo de 2016, ainda oferecem uma ótima experiência de uso, com uma performance bastante satisfatória em qualquer aplicativo e até mesmo em jogos mais atuais.

(Imagem: Vasin Lee/Shutterstock)

No entanto, eles estão disponíveis em três opções de armazenamento interno: 32 GB, 128 Gb e 256 GB. O problema aqui é que nenhum aceita um cartão de memória para expansão, então 32 GB acaba sendo muito pouco, mesmo para um uso comum, e a versão de 128 GB tem uma grande diferença de preço.

Isso força o consumidor a escolher entre o modelo mais barato com pouco espaço, ou um que é consideravelmente mais caro, e já não compensa tanto o investimento.

iPhone 7 e 7 Plus terão suporte ao iOS 14

A boa notícia para quem deseja comprar qualquer um dos dois modelos de iPhone da sétima geração, é que eles estão incluídos entre os celulares que vão receber o novo sistema operacional da Apple, o iOS 14. Com isso eles receberão vários recursos mais recentes, como os novos widgets e a nova tela inicial.

(Imagem: DenPhotos/Shutterstock)

O iOS é um dos principais fatores para que os iPhones funcionem tão bem, de forma fluida e intuitiva, oferecendo um bom desempenho no uso cotidiano, então o fato do iPhone 7 e 7 Plus terem suporte ao novo sistema é um ponto positivo na hora de avaliar se ainda estão viáveis em 2020.

A baixa autonomia longe das tomadas é um ponto fraco

A bateria sempre foi o "calcanhar de Aquiles" da Apple, principalmente nos modelos mais antigos. O iPhone 7 tem uma com capacidade de 1.960 mAh, por isso é indicado para aqueles usuários mais “moderados”. Caso você tenha um uso mais “pesado”, provavelmente irá precisar realizar mais de uma recarga por dia.

O iPhone 7 Plus tem um desempenho melhor neste ponto, pois tem uma bateria com mais capacidade, de 2.900 mAh.

Essa autonomia citada considera os aparelhos novos, saindo de fábrica. Caso você pretenda comprar um iPhone usado, é necessário ficar muito atento a saúde de sua bateria. Após uma certa quantidade de ciclos, ela começa a perder autonomia e, em alguns casos, você pode precisar carregar o celular 3 ou 4 vezes por dia.

Desde o iOS 11 é possível averiguar a saúde da bateria de um iPhone pelo próprio sistema do aparelho. Para fazer isso basta seguir o seguinte caminho: configurações > bateria > saúde da bateria.

Verificação de saúde da bateria do iPhone. (Foto: Divulgação/Apple)

Vale a pena comprar o iPhone 7 ou 7 Plus em 2020?

Falando de desempenho e usabilidade, os dois modelos ainda são boas opções em 2020. Mesmo sendo mais antigos, eles conseguem entregar uma boa performance para o usuário, além do fato de que vão receber o iOs 14, então a tendência é que continuem oferecendo uma experiência de uso legal por mais um bom tempo.

No entanto, a crise do mercado de eletrônicos e aumento do dólar fez o preço dos celulares subirem bastante, por isso a versão mais “acessível” de cada um é a de 32 GB, cujo iPhone 7 custa R$ 1.999 e o iPhone 7 Plus custa R$ 3.135. Como dissemos anteriormente, esse espaço é pouco e pode ser tornar um problema mesmo para aqueles usuários mais moderados.

Caso você esteja planejando comprar o iPhone 7, recomendamos a versão de R$ 128 GB, que custa em torno de R$ 2.519.

No entanto, caso você esteja de olho no iPhone 7 Plus, é mais vantajoso comprar o iPhone 8 Plus, que é um celular mais avançado e tem a sua versão de 128 GB mais barata, custando R$ 3.315 no momento da publicação desta análise. Já o iPhone SE 2 é uma opção para quem quer máximo desempenho em 2020, mas com o visual mais clássico dos modelos antigos.

Por fim, se você estiver aberto a investir em um telefone com Android, com os valores citados acima você consegue pegar modelos bem avançados, como é o caso do Galaxy S10e, que custa em torno de R$ 2.361, e o Galaxy S10+, que custa R$ 3.159. Ambos têm hardware superior aos iPhones de sétima geração, além de contarem com câmeras mais versáteis e de ótima qualidade.

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