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A placa de vídeo é uma das partes mais essenciais de um PC ou notebook porque é a responsável por realizar a conexão entre os componentes do computador em si e o monitor, sendo responsável por tudo que é exibido na tela para o usuário.

Ela é também uma peça essencial para PC gamers, por ser a responsável pelos gráficos dos jogos, e para PCs de trabalho que usem softwares pesados visualmente, como o Autocad. Mas o que é exatamente uma placa de vídeo?

Explicaremos sobre os diferentes slots, marcas, diferenças entre placa de vídeo externa e onboard, o que são termos técnicos como teraflops e as tecnologias Ray Tracing e DLSS 3.0. Vem com a gente!

Quer saber qual placa de vídeo comprar? Te ensinamos a escolher a melhor de acordo com a sua necessidade!

A placa de vídeo é uma peça essencial do computador que pode fazer o básico ou transformá-lo em uma supermáquina (Reprodução: Towards Data Science)

O que é placa de vídeo e para que serve?

De forma resumida, a placa de vídeo é o componente responsável por exibir imagens na tela. Além disso, ela também pode ser utilizada para rodar games e softwares que demandem muito processamento visual. Ocasionalmente a placa de vídeo pode ser usada também como auxiliar em alguns programas, normalmente como "aceleração por hardware".

A potência da placa de vídeo é um dos principais fatores para determinar quais jogos funcionarão e como será a performance deles enquanto são jogados, como nível de qualidade e taxa de quadros FPS.

Ela também determinará como o PC se sai ao lidar com elementos gráficos pesados, como, por exemplo, softwares de modelagem 3D.

Placas de vídeo podem ser desde modelos básicos até grandes peças com coolers enormes (Foto: Shutterstock)

Como mencionado, a placa de vídeo tem como função enviar a imagem para a tela. A placa de vídeo em conjunto com o monitor serão responsáveis por determinar os detalhes da imagem, como qual a resolução máxima que um PC conseguirá exibir, se ele atingirá Full HD (1920 x 1080 pixels) ou 4K. Abaixo, selecionamos dois exemples de placa de vídeo básica.

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Placa de vídeo integrada (onboard) ou dedicada?

Agora que você já sabe o que é uma placa de vídeo, podemos passar para o próximo tópico: o tipo de placa. Atualmente, existem dois tipos de placa de vídeo, as integradas e as dedicadas.

Por ser uma peça tão essencial para o computador, ao comprar uma placa-mãe ela já costuma vir com uma placa de vídeo embutida. O termo técnico para isso é "onboard", que significa literalmente "na placa".

Essa placa de vídeo integrada costuma ser bem básica, focada realmente em levar imagens para a tela e não em rodar jogos, programas pesados ou oferecer altas resoluções. Ela pode quebrar um grande galho se por algum motivo a placa de vídeo do usuário apresentar defeito. As placas integradas Vega 8, que costumam acompanhar os processadores AMD Ryzen, costumam ser elogiadas por permitir acesso a alguns jogos leves.

É possível perceber quando a saída de vídeo é onboard pois ela estará na vertical, alinhada com a placa mãe (Foto: Reprodução/ThingLink, ServeTheHome)

Em notebooks, no entanto, a placa de vídeo integrada não costuma ser tão fraca quanto as que acompanham as placas-mãe de desktops. Muitas são, inclusive capazes de rodar jogos leves e aplicações.

A vantagem em ter uma placa de vídeo dedicada está no fato que será um componente muito mais potente, produzido por fabricantes que tentam alcançar a melhor potência gráfica existente. Esse é um dos motivos pelos quais as placas de vídeo dedicadas costumam ser os componentes mais caros em um PC.

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É necessário ter uma placa de vídeo?

A necessidade de uma placa de vídeo vai depender, exclusivamente, do uso que você vai fazer do seu desktop ou do seu notebook. Caso a sua intenção seja o uso diário de computador para trabalho e acesso a internet, não há necessidade de investir em uma placa de vídeo dedicada ou então uma superpotente.

Porém, caso o seu trabalho requeira uso de softwares mais pesados ou você tenha a intenção de jogar no seu computador, o uso de uma placa de vídeo dedicada é obrigatório.

Qual é a diferença entre processador e placa de vídeo?

Enquanto o processador é o cérebro do computador, pois interage e faz as conexões necessárias entre todos os programas instalados. A placa de vídeo, como mencionamos acima, funciona de modo parecido, mas processa apenas gráficos, como visuais de um jogo e a renderização de imagens, vídeos e projetos de arquitetura, por exemplo.

Assim, podemos dizer que o processador manda as informações de imagens, que são executadas pela placa de vídeo. Dessa forma, é sempre bom comprar um processador compatível com o tipo de placa de vídeo que você escolheu.

Caso o processador seja básico e placa de vídeo seja muito potente, você terá diversos problemas de execução de imagem e até mesmo sobrecaraga da GPu, podendo fazer até com que ela queime.

O processador é o cérebro do computador e, em comparação, é muito menor do que uma placa de vídeo (Foto: Shutterstock)

Já a placa de vídeo, conforme explicamos, é a responsável por levar imagens até a tela. É importante mencionar que é necessário que processador e placa de vídeo conversem e possuam bom equilíbrio entre si.

Assim, de nada adianta comprar uma placa de vídeo top de linha se o processador é básico e não sustenta os outros comandos da máquina.

O que define se uma placa de vídeo é boa?

No caso das placas de vídeo, normalmente, quanto mais núcleos ela tiver, melhor. Isso porque são os núcleos do processador gráfico que realizam tarefas como a renderização da imagem.

Porém, você deve ter cuidado quando for comparar placas de vídeo de gerações diferentes ou de marcas diferentes. Cada marca possui uma forma própria de tecnologia e não faz muito sentido compará-los de forma direta.

Onde conectar a placa de vídeo?

Em PCs de mesa, há três tipos de slot nos quais a placa de vídeo pode ser conectada, então, antes de comprar uma placa de vídeo potente confira se a sua placa-mãe possui a entrada correspondente.

Atualmente, os modelos mais avançados utilizam a porta PCI-Express, chamada também de PCIe ou PCI-E. Esta porta existe em modelos x1, x4, x8 e x16.

Atualmente as placas de vídeo são conectadas nos conectores PCI Express, ou PCIe/PCI-E (Foto: Divulgação/Gigabyte)

Em modelos mais antigos de PC costumava haver um slot especificamente para a placa de vídeo, chamado AGP, ou Accelerated Graphics Port, que não é mais utilizada. Em modelos muito mais antigos, as placas de vídeo se conectavam às portas PCI comuns, algo que também não se vê mais.

Para notebooks, não se costuma trocar a placa de vídeo, pois são computadores já pensados com uma certa estrutura, sem espaço livre para novos componentes.

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Quais as principais marcas de placa de vídeo?

Atualmente, há duas empresas que dominam o mercado de placas de vídeo: NVIDIA e AMD. Suas linhas principais são a NVidia GeForce e a AMD Radeon, cada qual com diversas versões para vários tipos de usuários.

Essas placas são, em geral, voltadas para games, porém usuários que utilizam aplicativos pesados no computador também costumam se voltar para elas.

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A AMD Radeon RX 7900 XTX é considerada uma das placas de vídeo mais potentes no mercado atualmente (Foto: Divulgação/AMD)

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No momento em que esta matéria foi escrita, a placa de vídeo GeForce RTX 3080 e a Radeon RX 6700 XT são consideradas como algumas das melhores do mercado, porém elas não são equivalentes. A placa da NVIDIA é mais potente, enquanto a placa da AMD é mais acessível em preço, sem deixar a desejar no desempenho.

O usuário comum, no entanto, provavelmente não vai começar a montar seu PC com uma placa de vídeo caríssima e é aí que entram os modelos de entrada. Essas placas de vídeo são capazes de realizar a maioria das tarefas sem dificuldades, inclusive rodar a maioria dos jogos, com boa performance em Full HD (1920 x 1080 pixels). Elas costumam ser encontradas por sua numeração, com um "50" no final.

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Normalmente, a potência das placas pode ser reconhecida pela sua numeração. Os dois primeiros números determinam a geração. Assim, quanto maior o número, mais recente a placa de vídeo. Uma GeForce 3080 é mais nova que uma GeForce 2080, a qual por sua vez é mais nova que uma GeForce 1660. O mesmo vale para a AMD.

Os dois últimos números equivalem à potência dentro daquela geração. As que possuem "50" são modelos de entrada e a potência sobe em modelos 60, 70, 80 e 90. A GeForce 3080, por exemplo, é mais potente que a 3050. A Radeon RX 570 é superior à Radeon RX 560 e assim por diante.

Para rodar jogos em alta resolução com configurações no "Ultra" é preciso ter uma placa de vídeo potente (Foto: Reprodução/WCCF Tech)

Caso o usuário queira atingir resoluções 4K e taxa de quadros acima dos 60 FPS, como se estivesse jogando em um PlayStation 5 ou Xbox Series X, então deverá investir em uma placa de vídeo mais cara, de uma geração mais nova e mais potente.

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Como saber qual é a placa de vídeo do meu PC?

Para saber qual o modelo da placa de vídeo do seu PC é bem fácil. No Windows, existem três formas de descobrir: pelo Gerenciador de Tarefas, pelo diagnóstico do DirectX ou pelo Gerenciador de Dispositivos. Saiba o passo a passo abaixo!

Gerenciador de Tarefas

  • Passo 1: Clique na barra de tarefas e selecione a opção "Gerenciador de Tarefas".
  • Passo 2: Clique na aba "desempenho" e, em seguida, em "GPU". O modelo e marca da sua placa de vídeo estará no canto superior direito.

Diagnóstico DirectX

  • Passo 1: Pressione as teclas Windows + R para abrir o menu Executar.
  • Passo 2: Digite o comando "dxdiag" (sem as aspas).
  • Passo 3: Na janela que será aberta, clique na aba "exibir". A marca e o modelo da sua GPU serão exibidos logo abaixo da aba.

Gerenciador de Dispositivos

  • Passo 1: Clique com o botão direito no menu Iniciar e, em seguida, em "Gerenciador de Dispositivos".
  • Passo 2: Na janela que será aberta, expanda o item "Adaptadores de Vídeo". O modelo e a marca da placa de vídeo serão exibidos logo abaixo.

O que significa GPU, Clock, VRAM, GDDR, Teraflop?

A placa de vídeo ocasionalmente é chamada de GPU. O nome vem do inglês, uma sigla para "Graphics Processing Unit", ou unidade de processamento de gráficos em bom português.

Normalmente, ao procurarmos as especificações técnicas das placas de vídeo somos bombardeados por vários termos técnicos, como Clock, VRAM, GDDR e Teraflops. Para te ajudar, listamos abaixo o que cada um deles significa:

  • Clock - Assim como em processadores (CPU), o Clock é a frequência, ou velocidade, de processamento da GPU. Ele costuma ser medido em MHz (Megahertz). A GeForce 1650, por exemplo, possui um clock de 1485MHz.
  • VRAM - VRAM é uma abreviação de Video RAM, que nada mais é que memória RAM da placa de vídeo. No início placas de vídeo não tinham sua própria RAM, mas isso se tornou essencial com o passar do tempo.
  • GDDR - Assim como placas de vídeo passaram a ter diferentes gerações de RAM, como DDR3 e DDR4, a memória das placas de vídeo passou a ter GDDR, que é o mesmo que DDR com um G de "Graphic" na frente. Essa memória é mais rápida e voltada especificamente para exibir gráficos. Atualmente a mais moderna é a memória GDDR6.
  • Teraflop - O Teraflop é uma medida especificamente de desempenho, ele calcula a capacidade bruta de uma unidade de processamento calcular 1 trilhão de operações de ponto flutuante (um tipo de variável na programação). Quanto mais Teraflops uma placa for capaz de processar, mais potente ela é.

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O que é Ray Tracing e DLSS?

Estas duas tecnologias estão revolucionando o mundo dos jogos recentemente. O sistema de iluminação Ray Tracing da NVIDIA, presente nas placas com o prefixo "RTX", se tornou um novo padrão para a indústria dos jogos e está presente no PlayStation 5, Xbox Series X e Series S. As placas de vídeo da linha 6000 da AMD também são capazes de usar a tecnologia.

O Minecraft é um dos games que mais se transforma com os efeitos de Ray Tracing (Foto: Reprodução/Nerd Factor)

Na prática, o Ray Tracing é uma nova forma de iluminar as cenas nos jogos ao calcular raios de luz específicos, seus caminhos e como eles interagem com diferentes objetos e materiais. Essa tecnologia permite criar uma iluminação mais realista, com reflexos, sombras e muito mais.

Isso inicia uma nova corrida entre as placas de vídeo para ver quem consegue gerar mais raios em Ray Tracing para um realismo cada vez maior.

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Já a tecnologia DLSS (Deep Learning Super Sampling, algo como "Super Amostragem com Aprendizagem Profunda, em tradução livre) não é uma novidade, mas agora começa a realizar o potencial que a NVIDIA prometeu para ela.

Essa tecnologia se trata de uma inteligência artificial capaz de pegar imagens em baixa resolução e aumentá-la, para ganhar maior clareza. Essa técnica já é utilizada para melhorar fotos, mas o usuário pode se perguntar: o que isso tem a ver com games?

Para gerar gráficos melhores, é sempre preciso gerar gráficos maiores, modelos maiores, texturas maiores, resoluções maiores, e isso tem um custo que exige sempre mais potência da placa de vídeo.

A ideia da DLSS é treinar um algoritmo apenas uma vez com essa informação maior e mais potente, para que ele consiga em tempo real alterar gráficos em menor qualidade para que fiquem parecidos com os de um super-PC.

A ideia pegou embalo com a DLSS 2.0 e tomou ainda mais forma com a versão 3.0. Essa nova versão foi desenvolvida para ser usada com as placas de vídeos RTX 40 da GeForce.

A nova versão 3.0 á capaz de criar frames intermediários, garantindo uma fluidez na reprodução da imagem, de forma que a GPU tenha quadros extras quando necessário.

Nvidia promete performances de imagem de altíssima qualidade com o DLSS 3.0 (Foto: Divulgação/Nvidia)

Atualmente, a versão 3.0 é suportada por alguns games, como Marvel's Spider-Man Remastered e a atualização de nova geração de The Witcher 3: Wild Hunt. A promessa da Nvidia é que o recurso será implementado em mais títulos em breve, para assim explorar toda a capacidade das GPUs de ponta da fabricante.

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